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5 dias de Drupa

5 dias de Drupa
Findados os primeiros 5 dias de Drupa, algumas lições podem ser aprendidas.
Vamos começar partindo de duas perspectivas: a da feira enquanto ponto de convergência mercadológica e tecnológica, e o que mostra o termômetro do mercado.

O que ensina a Drupa? - A Drupa ainda é um evento que atrai olhares de todo o mundo, isto é fato. Não fosse assim, não haveria a enorme quantidade de asiáticos de todos os países (desde o Sudeste da Ásia, até China, Japão, Índia, Paquistão), gráficos do Oriente Médio e, claro, do Brasil, que fazem do português um dos idiomas ouvidos nos corredores do Messe Düsseldorf. 
A Drupa aponta tendências, e talvez a principal delas seja a ratificação da tecnologia inkjet (o que já era esperado) e seu crescimento acelerado que abocanha os formatos 1/4 e meia-folha. 
Também é a Drupa da integração. Seja por meio de softwares que interligam dados e permitem que, por meio de iPads ou Androids, se acessem dados vitais de produção, administração e financeiros de uma gráfica, ainda que remotamente (aliás, "remoto" parece a palavra de ordem nesta Drupa. Tudo parece ter uma versão digital para operação remota - incluindo comandos e configurações de guilhotinas), seja por meio da integração entre hardwares, mixando offsets com impressoras digitais, impressoras digitais com sistemas completos de acabamento etc. Komori, Heidelberg, Canon, Océ, Ricoh, Horizon, Duplo, Hunkeler e várias outras mostraram essa tendência em seus stands. 
E, se seu conceito é o de que o mundo é impulsionado pelos países da Europa Ocidental, EUA e Japão, ledo engano... Basta ver a popularidade que eventos dedicados à China (China Print 2013) e, sim, Brasil! (ExpoPrint Latin America 2014) despertaram. Esses países, juntamente com Índia e Europa Oriental, são vistos como as tábuas de salvação dos negócios no mundo gráfico - a injeção de oxigênio para um novo fôlego de crescimento. 

O que o mercado ensina? - Muito. O mercado ensina muito a quem organizou a Drupa deste ano, ou àqueles que fizeram as malas e partiram dos 4 cantos do mundo rumo a Düsseldorf. 
E o que ele ensina? Basicamente que, caso não haja alguma inovação realmente significativa nos próximos anos, o mercado não se aquecerá em níveis desejados e ansiosamente esperados. 
A Drupa 2012 girou em torno da integração e do inkjet; das impressoras offset com formatos maiores e da entrada de players importantes no universo da impressão digital (inkjet), como Heidelberg, Komori, Ryobi. 
Benny Landa, sua empresa Landa e sua tecnologia Nanography ameaçaram um abalo de proporções sísmicas em Düsseldorf, porém, a expectativa pareceu ter se esfriado à medida que o lado prático da nova tecnologia apresentada pelo criador da Indigo deixou a desejar. Ou seja, a nanography é algo para os próximos anos.
E, num mercado que nos últimos 4 anos (entre Drupas) viveu do mais do mesmo, talvez um destaque interessante sejam as novas opções de enobrecimento de impressos. Ávidos por apresentar diferenciais a seus clientes (e aumentar suas margens) as gráficas possivelmente viram com bons olhos tecnologias de enobrecimento oferecidas por players como Heidelberg, Kodak, Scodix, MGI, Them-O-Type, Duplo e outros. Esse valor agregado vai desde aplicação das mais variadas texturas, até holografias e outros itens. 
E, por fim, o mercado ensina que, se os meios eletrônicos ameaçam o papel no segmento editorial, ainda há muito a ser explorado em outros segmentos de mídia não convencionais. Que digam as novas UVs lançadas por Durst, Agfa, EFI Vutek, HP etc., que permitem, inclusive, a expansão do negócio "impressão" para segmentos como têxteis e cerâmica. 
Mas isto foi apenas os primeiros 5 dias. Há mais 11. Que venha a Drupa!


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