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14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho reforça importância do capital humano

14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho reforça importância do capital humano
Não basta ter ótimas máquinas, preço competitivo e uma boa reputação no mercado. As empresas gráficas que querem se manter firmes, ainda mais nesses tempos de crise, precisam começar a fazer do capital humano o seu diferencial.

Esta é a visão em comum das três maiores vencedoras – Corgraf, Midiograf e Hellograf - do 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, entregue em 24 de junho, no Santa Mônica Clube de Campo, em Colombo, região de Curitiba, com cerca de 500 participantes.

Um dos principais eventos do Brasil no setor, o prêmio é realizado pelo Sigep/Abigraf-PR (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf Regional Paraná) com auditoria e coordenação da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica).

O objetivo principal é estimular a qualidade gráfica e incentivar a criatividade e as inovações tecnológicas. Entre as 40 concorrentes, que inscreveram 454 produtos em 55 categorias, a Corgraf foi a que mais traduziu isso em troféus, com 16. Midiograf ficou com 7. Hellograf levou 6. Outras ganhadoras foram Flink Print (5), Belton (3), Posigraf (3), Malires (3), Ótima (3), Nova Gráfica (2), Lisegraff (2), Exklusiva (1), Kamaro (1), Catuaí Print/Nova Fátima (1), Universal (1) e Primagraf (1). Foram avaliados produtos como cartões de visitas, revistas, livros, rótulos, cartazes, folhetos, sacolas, adesivos, embalagens, impressão digital em grandes formatos, entre outras.  A premiação também reconheceu os melhores fornecedores, prestadores de serviços e distribuidores de matérias-primas, insumos e equipamentos, sendo premiadas Quimagraf (4), DeltaE (3), Agfa (1), Teletoner (1), Zanatto (1), Rio Branco (1) e Copygraf (1).

Para André Linares, diretor da Corgraf, de Colombo, região de Curitiba, os 16 troféus são frutos do que sempre foi uma estratégia na gráfica: a preparação da força de trabalho para ser o diferencial. “No dia a dia fazemos treinamentos para que cada funcionário entenda a importância do trabalho dele nas soluções que oferecemos aos clientes. Não importa se é um cartão de visitas ou uma grande embalagem. O nosso cliente vai usar o material que produzimos para vender algo ou passar uma mensagem e temos grande responsabilidade em contribuir para que ele atinja o seu objetivo”.

Segundo Linares, a crise e a consequente diminuição nos negócios, fizeram a empresa intensificar o foco no capital humano. “Estamos sempre trazendo os fornecedores e especialistas em impressão, em acabamento e em vendas para conversar com nossos colaboradores. Quando você envolve, por exemplo, o impressor com o fornecedor da impressora isso gera uma grande diferença nos resultados, porque há um entendimento ainda maior das potencialidades dos equipamentos e de como extrair o máximo deles”.

Desafios para as equipes

Em meio ao aumento da concorrência e à crise econômica, Edson Benvenho, diretor da Midiograf, de Londrina, tratou de estipular na empresa uma reinvenção diária no modo de ver e atender o mercado. “A crise traz novas oportunidades, novos nichos e novas maneiras de prover soluções aos clientes. Nada é igual à antigamente e o empresário gráfico que se propõe a inovar todos os dias tem sucesso”.

Benvenho explica que para a Midiograf se encaixar nesta nova realidade, são propostos desafios para as equipes, como o mapeamento de novas formas de consumo dos clientes e avaliação de que materiais podem atendê-los. “Propomos aos gestores e suas equipes desafios constantes para que pensem diferente, fora do tradicional. Levamos esses desafios e eles se superam, principalmente porque o trabalho é feito em equipe e todos querem o melhor para si e para a empresa”.

Para poder cobrar melhores desempenhos, a Midiograf dá a contrapartida de preparar o capital humano com participação em eventos técnicos, feiras e premiações. Assim, os colaboradores se mantêm em contato permanente com o que está acontecendo no mercado e com suas tendências em termos de inovações, tecnologias e soluções em produtos. “É preciso desafiar os funcionários e incentivá-los. Pois hoje as máquinas estão todas iguais e o que faz a diferença mesmo para o sucesso de uma gráfica é você ter pessoas engajadas”.

Treinamento em vez de produção

Na tarde do dia 24 de junho, as máquinas na Hellograf ficaram desligadas e não houve produção. O motivo? Os funcionários estavam em treinamento sobre a NR-12, que trata da segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. Segundo o diretor, Abilio de Oliveira Santana, também presidente do Sigep, são comuns na empresa os treinamentos para que os funcionários tenham mais segurança, criatividade e foco em resultados. “Os seis troféus que ganhamos no Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho apontam que estamos no caminho certo. Temos ótimos equipamentos, mas o nosso diferencial está na força de trabalho. O clima organizacional na Hellograf é um dos melhores do mercado e isso faz uma diferença enorme na forma como os funcionários se dedicam a fazer o melhor”. 

De acordo com Santana, a empresa vem construindo essa forma de pensar desde quando foi fundada, há mais de 20 anos. “Você tem que investir no funcionário, no aprimoramento técnico, mas, sobretudo, no desenvolvimento humano. Quando a gente visa o bem do colaborador, ele entende o seu papel na engrenagem e retorna com mais capacidade de fazer tudo bem feito e com melhor produtividade”.

Resultado positivo

Apesar da crise econômica, o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho acabou surpreendendo pelo grande número de empresas e produtos inscritos. “O momento é de crise, mas vimos no prêmio muitas empresas mostrando que não estão paradas e que mantêm a preocupação com qualidade e inovação”, avaliou Jair Leite, presidente da Abigraf-PR.

Segundo ele, a premiação também vem evoluindo ano após ano, acompanhando as tendências do mercado. “A grande maioria das categorias ainda é de offset, mas nos próximos anos deveremos ter a inclusão cada vez maior do digital, dando vazão ao crescimento deste segmento. É isso que temos que deixar de legado à frente da Abigraf-PR, ações que instiguem as empresas a melhorarem sempre”.

Para Abilio Santana, o prêmio renova a motivação das empresas para superar as dificuldades. “Vivemos um primeiro semestre bem difícil, mas vemos que as empresas estão procurando alternativas para passar com saúde financeira por esta turbulência. Participar do prêmio, seja ganhando ou não, é uma ótima iniciativa para se diferenciar da concorrência”.

Na avaliação do presidente do Sigep, estar no prêmio ajuda as gráficas a entenderem os sinais do mercado em tecnologia e inovação. “O prêmio dita tendências e mostra a realidade do mercado. É uma ferramenta essencial para o empresário gráfico avaliar em que está atuando bem e em que precisa melhorar”.

Foi exatamente isso que motivou Nilo Lovis, diretor da Primagraf, de Curitiba, a participar pela primeira vez do prêmio, como concorrente. E o resultado veio. “Sempre acompanhamos a premiação, mas nunca havíamos inscrito produtos. Desta vez resolvemos participar até para estimular nossos funcionários. Ganhamos o nosso primeiro troféu e isso abriu a nossa mente para continuarmos participando nos próximos anos. Também foi importante para avaliarmos que, mesmo sem grandes equipamentos, estamos no caminho certo em termos de qualidade”.

O presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, aponta que participar das premiações do setor gráfico é imprescindível para  as gráficas se manterem fortes. “É um ambiente que promove a criatividade e a inovação, dois elementos essenciais para qualquer empresa crescer, ainda mais nestes tempos de crise. E o prêmio Oscar Schrappe Sobrinho consolida a qualidade dos trabalhos feitos no estado e acaba promovendo as empresas em todo o Brasil”.

A promoção da inovação e o desenvolvimento industrial no Paraná são apontados por Marco Secco, diretor regional do Senai-PR, como o grande diferencial do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho. “O prêmio traz o desafio e instiga a busca pela melhoria da qualidade nos trabalhos. Logicamente que há a questão comercial, mas o foco é o desenvolvimento industrial e pessoal, o que vem ao encontro da atuação do próprio Senai”.

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